ALÉM DO BULLYNG
Bullyng: insensibilidade e ignorância
Atualmente muito se fala sobre o bullings: no trabalho, na escola na família, em fim em todo grupo de pessoas ele pode ocorrer. Falar de bullings parece estar se tornando corriqueiro, assim como dizer, estou estressado. Mas o que faz uma pessoa ser insensível a dor do outro a ponto de não encontrar culpa em suas atitudes, encontrando, no mínimo, somente desculpas. Por-que alguns numa ocasião vexatória ou de dor do outro se sentem tão penalizadas, enquanto outros nada setem, ou riem ? A insensibilidade parece ser uma doença moral e, assim sendo, deve ser tratada; primeiro atingindo-se os focos mas tendo consciência que o mal é generalizado, e principalmente cristalizado na mediocridade.
As vezes uma boa palavra pode despertá-las para livrar-se do medo, para levá-las a acreditar que o inimigo não perdurará para sempre e que ela como todos tem seu valor e vai vencer.
Aprendendo com os dizeres do Beato João Paulo II : "Uma palavra boa diz-se rapidamente; no entanto às vezes torna-se difícil pronunciá-la. O cansaço detém-nos, as preocupações distraem-nos, um sentimento de frieza ou indiferença egoísta retrai-nos. E dessa forma passamos ao lado das pessoas para as quais mesmo conhecendo-as, mal olhamos, e não percebemos quanto vem sofrendo frequentemente por essa sutil e esgotadora pena que provém de se sentirem ignoradas. Bastaria uma palavra cordial, um gesto afetuoso, para que algo brotasse nelas imediatamente: um sinal de atenção e de cortesia pode ser uma rajada de ar fresco numa existência fechada, oprimida pela tristeza ou pelo desalento".
Enquanto a pessoa humana ignorar o verdadeiro sentido da palavra amor e não ter medo de fragilizar-se na sua busca pouco se fará pela dignidade humana.
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